Polícia Civil deflagra operação na Grande Ilha para cumprimento de mandados de prisão e captura de suspeitos de envolvimento com a morte de jovem de 17 anos

A Polícia Civil do Maranhão realizou nas primeiras horas desta quinta-feira (9) uma grande operação na Ilha de São Luís para cumprir 30 mandados judiciais, sendo 15 de prisão e outros 15 de busca e apreensão. 

Os alvos são suspeitos de envolvimento no homicídio de um jovem de 17 anos brutalmente assassinado a pedradas e a facadas. O crime ocorreu em outubro, no Parque Araçagy, município de São José de Ribamar.  A ação, com grande repercussão, foi registrada em vídeo pelos criminosos, mostrando a crueldade do grupo. 

“Essa operação é decorrente de um trabalho investigativo coordenado pelo delegado Walter Wanderley e policiais do 21º Distrito Policial do Araçagy, resultando na identificação dos envolvidos. A partir disso, foi então representada a prisão preventiva dos indivíduos”, pontuou o Superintendente de Policia Civil da Capital, Delegado Carlos Alessandro.

A operação conduzida pela Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC) teve início nas primeiras horas do dia e contou com a participação de 70 policiais. Até o momento, cinco pessoas foram presas, além da apreensão de um menor. Os policiais também apreenderam celulares e uma espingarda durante as buscas. 

“As investigações começaram a partir do dia 08 de outubro de 2024, data da morte da vítima. O adolescente residia no Pará e veio visitar a mãe, durante o período no Maranhão acabou sendo aliciado. O jovem foi executado a facadas e apedrejado pela facção, tendo o vídeo do crime divulgado nas redes sociais”, afirmou o delegado Titular do 21º Distrito Policial do Araçagy, Delegado Walter Wanderley.

Os mandados foram cumpridos principalmente na Vila Alonso Costa e Parque Araçagy, em São José de Ribamar.  Os presos foram conduzidos inicialmente para a Delegacia do Parque Araçagy, onde foram ouvidos e autuados pelos crimes praticados. Após os procedimentos legais, todos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal e, posteriormente, para a Central de Custódia, ficando à disposição da Justiça.  

A operação prossegue até que todos os alvos sejam presos.